Existiam certos tabus alimentares muito temidos por todos como: chupar manga e tomar leite em seguida era veneno puro e mortal, batata com leite faltava um grau para veneno, tomar café em seguida beber água e tomar banho imediatamente depois das refeições faziam mal ou punha a vida em risco.
Certos remédios exóticos eram usados como: para curar a paratidite vulgarmente chamada de papeira, aplicavam no local fezes secas de cachorro ou casa de besouro feito pasta. Para a cura do torcicolo (pescoço torto e dolorido) era enrolar no pescoço uma meia usada por uma mulher gestante. Muito em voga também eram as crendices chamadas de simpatias, praticadas pelas moças que procuravam casamento como: enfiar uma faca no tronco de uma bananeira na noite de São João, se no outro dia aparecesse na lâmina da mesma, o nome do pretendente a moça casaria, caso contrário ficaria para titia; colocar uma bacia com água para passar a noite no sereno como diziam, se no outro dia bem cedo ao olhar a água da bacia visualizasse a imagem do futuro namorado era casamento certo, ao contrátio ficaria solteirona. A simpatia da experiência para o inverno consistia em colocar debaixo da fogueira de São João um litro tampado e cheio de água. Se no outro dia, estivesse seco o inverno do ano próximo seria ruim, ao contrário, seria bom.
Assim viviam as famílias naqueles tempos com vida tranquila, sem os problemas que nos dias atuais afligem a sociedade como um todos e em particular cada cidadão, o que nos leva a pensar que vivemos num mundo estranho, de povo diferente.
Por Dr. José Edmilson de Holanda
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