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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Imprensa mossoroense destaca revolta da população com a péssima qualidade da água distribuída pela CAERN em Pau dos Ferros.

 



A página virtual do Jornal de Fato de Mossoró divulgou uma matéria, na tarde desta quinta-feira (22), destacando a revolta da população pau-ferrense com relação a péssima qualidade da água que está sendo distribuída para consumo por parte da  Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), escritório regional de Pau dos Ferros.
De acordo com a publicação, a água que chega nas torneiras dos moradores apresenta um odor insuportável, por isso a justa reclamação dos consumidores.
Mesmo informando à reportagem do referido jornal que o problema está no baixo volume de água da Barragem de Pau dos Ferros, em razão da seca que o estado atravessa, a assessoria de comunicação da CAERN informou que está testando o melhor tipo de tratamento da água para solucionar esta situação e, assim, regularizar o fornecimento para toda a cidade. Confira AQUI.
Comentário do Blog: Esperamos que o problema seja, pelo menos, amenizado pela equipe da CAERN, já que, na minha opinião, é inadmissível que a população tenha que efetuar o pagamento de tarifas (rigorosamente em dia) por um produto de qualidade, no mínimo, duvidosa. 

Levando-se em consideração as orientações do Código de Defesa do Consumidor... 

Acredito ser esse o momento oportuno para o Ministério Público averiguar o caso de perto e se pronunciar, já que entendo que a população não pode continuar correndo o risco de estar comprando um produto (água) possivelmente inadequado para consumo humano.

Que Deus nos ajude!

IMAGEM RARA!!!

IMEDIAÇÕES DO HOSPITAL CENTENÁRIO...INÍCIO DA DÉCADA DE 1970...FOTO TOINHO DUTRA.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

JOÃO QUEIROZ

                   JOÃO QUEIROZ DE SOUZA nasceu no dia 15 de novembro de 1941, no Sítio Maniçoba, município de Pau dos Ferros, filho de José Alves de Queiroz e Maria Fiel de Souza, tendo 06 irmãos: José Alves de Queiroz Filho, Cícero Queiroz de Souza, Maria das Dores de Queiroz, Raimunda Fiel de Queiroz, Francisca Fiel de Queiroz e Ana Maria de Queiroz (in memorian).
Os pais, agricultores de vida simples e regrada pela labuta diária no campo, com uma prole numerosa, não tiveram condições de proporcionar aos filhos uma boa educação escolar devido, principalmente, às dificuldades da época: morando na zona rural, distante dos centros educacionais das zonas urbanas; dificuldades financeiras e a necessidade do empenho de todos os filhos nas atividades do campo para o sustento do dia-a-dia da família, não foram fatores suficientes para barrar a criatividade e a determinação de João Queiroz em busca de rumos audaciosos e conquistas grandiosas, que se podem descrever na história de um homem na construção, eternização e honradez da simplicidade dos sobrenomes Queiroz e Souza.
João Queiroz de Souza casou-se em 12 de maio de 1962, com a prima Maria Salete de Queiroz, filha de Israel Martins do Nascimento e Antonia Alves de Queiroz.
O jovem casal, ele com 19 anos e ela com 17 anos, naturais do sítio Maniçoba zona rural de Pau dos Ferros, iniciaram sua vida conjugal nesta localidade. Ele, agricultor e pequeno comerciante e ela, prendas do lar, constituíram uma família de 13 filhos: Maria Eliane de Queiroz, Maria Elenilda de Queiroz, Eraldo Alves de Queiroz, Everasmo Alves de Queiroz, Maria Erivan de Queiroz, Eliomar Maria de Queiroz, Egrimaldo Alves de Queiroz, Alexandro Alves de Queiroz, Kariell Kalline de Queiroz, Evanaldo Alves de Queiroz, Maria Elinete de Queiroz, Cosme Alves de Queiroz e Damião Alves de Queiroz (os quatros últimos in memorian), sendo avô de 11 netos e bisavô de uma bisneta.
O jovem João Queiroz se destacava na localidade de maniçoba pela sua espontânea vontade de servir aos mais humildes, principalmente na área de saúde, quando se tratava de enfrentar as dificuldades para se conseguir uma consulta médica, uma cirurgia, aplicar uma injeção, até mesmo para ir buscar uma parteira na hora da mulher ganhar menino (dar a luz), como se fosse o enfermeiro daquele setor rural, o que o proporcionou muitos convites para ser padrinho dos recém-nascidos, que era uma forma de agradecimento por parte dos que se sentiam beneficiados pela sua bondosa ação ou, se preferir, pelo o favor feito.
O seu primeiro emprego foi como operário na Indústria de Torrefação e Moagem de Café marca três estrelas, de propriedade do Sr. Gentil Estevão do Rêgo, localizada na Travessa do Mercado nº 84, em Pau dos Ferros – RN, sendo admitido em 01 de julho de 1970.
A sua humildade e a sua luta contínua em prol dos mais necessitados, somando-se ao apoio dos familiares, amigos e do grande líder político da época, seu Compadre e Amigo Dr. Pedro Diógenes Fernandes, levaram-no ao desafio de ser candidato a vereador nas eleições de 15 de novembro de 1970, pela Aliança Renovadora Nacional – ARENA, sendo eleito para o seu primeiro mandato (31/01/1971 a 31/01/1973), com 245 (duzentos e quarenta e cinco) votos, dos 3.303 eleitores aptos a votarem naquele pleito eleitoral.
Como não havia remuneração na época para o cargo de vereador, e preocupado com o sustento de sua família, ele conseguiu o seu segundo emprego como auxiliar de balcão na mercearia de propriedade do Sr. João de Deus de Queiroz (João de Cilíro), localizada no Sítio Areias, zona rural de Pau dos Ferros – RN, sendo admitido em 02 de janeiro de 1973.
O seu terceiro emprego foi como funcionário público municipal de Pau dos Ferros (Fiscal do Matadouro e Açougue Público), admitido em de 01 de janeiro de 1974, que veio proporciona-lhe a aposentadoria por tempo de serviço através do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS em 28 de março de 2001.
Foi eleito para o seu segundo mandato de vereador (31/01/1973 a 31/01/1977) nas eleições de 15 de novembro de 1972, pela Aliança Renovadora Nacional – ARENA, com 171 (cento e setenta e um) votos, dos 2.449 eleitores aptos a votarem.
Eleito para o seu terceiro mandato (31/01/1977 a 31/01/1983) nas eleições de 15 de novembro de 1976, pela Aliança Renovadora Nacional – ARENA, com 417 (quatrocentos e dezessete) votos dos 4.176 eleitores aptos a votarem, alcançando o 1º lugar naquele pleito eleitoral, tendo inclusive assumido a presidência da Câmara Municipal, no período de 28/02/1979 a 27/02/1981.
Eleito para o seu quarto mandato (31/01/1983 a 31/12/1988) nas eleições de 15 de novembro de 1982, pelo Partido Democrático Social – PDS, com 240 (duzentos e quarenta) votos dos 5.974 eleitores aptos a votarem naquela eleição.
Enfim, João Queiroz foi Eleito para o seu quinto e último mandato (01/01/1989 a 31/12/1992) nas eleições de 15 de novembro de 1988, pelo Partido da Frente Liberal – PFL, com 276 (duzentos e setenta e seis) votos. Uma de suas importantes atuações neste mandato foi sua participação como parlamentar constituinte na Reforma da Constituição Municipal do nosso município, no ano de 1990.
Concluído o seu quinto e último mandato de vereador no município de Pau dos Ferros em 31.12.1992, João Queiroz Aposentou-se através da Carteira Parlamentar que era vinculada ao Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Norte - IPE/RN, em 01 de janeiro de 1993, deixando um legado de lutas e conquistas nos campos do trabalho, da amizade e da política, que culminaram no alicerce e base da carreira política do seu sucessor, o seu filho ERALDO ALVES.
Admirado pelos mais humildes, respeitado por todos, querido e eternizado pelos seus familiares e amigos, JOÃO QUEIROZ DE SOUZA morreu, vítima de falência múltipla dos órgãos, ocasionada por um câncer de pulmão, no dia 08 de agosto de 2006, na casa de saúde São Lucas em Natal, capital do Rio grande do Norte.




segunda-feira, 19 de agosto de 2013

PROGRAMAÇÃO DA VITRINE CULTURAL XANANA DIÓGENES 2013



VITRINE CULTURAL “XANANA DIÓGENES” 2013 – ANO IX

Tema: A criatividade é o eixo do sucesso

PROGRAMAÇÃO de 02 A 04 de Setembro de 2013.

Apresentação: Israel Vianney e Alexandrina Silva.

02 DE SETEMBRO (SEGUNDA-FEIRA)

19h e 15m - Aquecimento com o repentista “José Medeiros da Silva”.
19h e 30m - Abertura oficial do Vitrine Cultural 2013.
*      Pronunciamento da Secretaria de Educação
*      Pronunciamento do Exmº Sr. Fabrício do Rêgo Torquato, prefeito do município.

19h e 15m – Escola Mul. Professor Severino Bezerra:
Minhas raízes: um passeio pela história de Pau dos Ferros.
20h – Escola Mul. Professora Nila Rêgo

Teatro: A bela borboleta.

20h e 15m – Escola Mul. São Benedito
Os 04 elementos.

20h e 30m – Cia de teatro amigos da arte Marcelino Vieira – RN

20h e 45m – Escola Estadual Antônio Dias Fernandes
Araruna: Dança Folclórica do RN.

21h – Escola Estadual 04 de Setembro
Vinícius de Morais em 04 atos.

21h e 15m – Instituto Educacional “O Mundo do Saber”:
Uma noite em Las Vegas.

21h e 30m – Colégio e Curso Evolução
Silhueta: Teatro de Sombras

03 DE SETEMBRO (TERÇA-FEIRA)

19h e 15m – Aquecimento com o grupo de canto “Arte musical de casa de cultura Joaquim Correia”.
*   Coral do CAPS II
19h e 30m – Escola Mul. Doutor José Torquato de Figueiredo.
“Vinícius de Morais”: A criatividade e o sucesso de um poeta cantor.
19 h e 45m – Escola Mul Elpídio Virgínio Chaves.
Profissões: A escolha é sua.
20h – Escola Mul. Francisco Torquato do Rêgo.
Brasil: Um país de muitos ritmos.
20h e 15m – Conexão de ritmos
Rodolfo Fernandes – RN
20h e 30m – Grupo de dança “Anônimos”.
20h e 45m – Twisters Crew
Grupo de dança.
21h – Educandário Imaculada Conceição
O mundo dos musicais mais perto de você.
21h e 15m – Academia VIDATIVA
Street Dance.
21h e 30m – Escola Estadual Tarcísio Maia.
04 DE SETEMBRO (QUARTA-FEIRA)
19h e 20m – Orquestra de violões da casa de Cultura Joaquim Correia.
19h e 40m – Coral VOART da 15ª DIRED.
20 h – Espetáculo “Pau dos Ferros: 157 Anos”.
Cia Dancarte.



UMA PRÉVIA DO CAOS

  Pelo andar da carruagem, um dos estados do nordeste mais atingido pela seca foi o RN. Mesmo com o trabalho, em outras épocas, pelo DNOCS, com a construção de açudes e barragens de grande porte, o RN nunca escapou desse desastroso mal.
  Aqui em Pau dos ferros a situação é muito crítica,pois, enganados pelas poucas chuvas que caíram e pela cor verde da ramagem dos pastos, as pessoas não se preocuparam com o nível da barragem que abastece o município e outras localidades. Nos últimos dias, a água que ainda chega às torneiras, tem aparência escura e um tremendo odor fétido, chegando a dar nó nos estômagos mais resistentes.

  já passou pela sua cabeça, caro leitor, uma cidade com quase 30.000 habitantes sem água?? Para beber, há anos, grande  parte dessas pessoas já consome água mineral ou de poço, comprando a qualquer custo. O racionamento e as campanhas esclarecedoras ainda estão a passos de tartaruga. Uma solução definitiva como uma adutora, também é quase uma utopia. E aí, vamos ficar com a boca escancarada cheia de dentes,ou banguela mesmo, esperando a morte chegar.
                             Israel Vianney

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

ONDE ACHAREMOS SOLUÇÃO????

  Recebemos Convite da CÂMARA DOS DIRIGENTES LOJISTAS, ROTARY CLUB DE PAU DOS FERROS para participar de uma caminhada que sairá  da loja maçônica Manoel Reginaldo até o Banco do Brasil, neste sábado às oito horas. O motivo da manifestação é cobrar dos governantes uma solução pelo iminente colapso dágua no nosso município. BOA INICIATIVA!!!!  Parabéns aos  veneráveis  mestres Brizola Alves bezerra, Daniel Leite de  Freitas e Hélio Diógenes de Amorim. Também aos Srs: Antônio Deodato de Souza e Edilton Honorato de Souza. do Rotary Club e CDL.
 Que manifestações como essa se repitam  até que os políticos tomem alguma iniciativa.
                  Israel Vianney

terça-feira, 13 de agosto de 2013

ACERVO COM 27 MIL CARTAS DE CÂMARA CASCUDO É DIGITALIZADO EM NATAL

Daliana Cascudo, neta do folclorista Câmara Cascudo, com uma carta original do acervo do seu avô
Daliana Cascudo, neta do folclorista Câmara Cascudo, com uma carta original do acervo do seu avô
Folclorista morreu há 27 anos e deixou vasta obra literária.
Material em formato digital ficará disponível a pesquisadores
Fernanda Zauli/ G1 RN
Um acervo com 27 mil cartas de Câmara Cascudo foi digitalizado e será disponibilizado para consulta a partir de agosto pelo Ludovicus – Instituto Câmara Cascudo.  São correspondências enviadas e recebidas que revelam os laços de amizade entre Cascudo e pessoas de renome como Mário de Andrade, Monteiro Lobato, Assis Chateaubriand, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, dentre tantos outros.
As cartas datam a partir de 1920, quando Câmara Cascudo tinha apenas 20 anos, e estão em ótimo estado de conservação, guardadas e organizadas no Instituto. A digitalização de todo esse acervo começou em 2010 e o grande número de volumes fez com que o trabalho demorasse mais que o previsto. “Nós não tínhamos o número exato de cartas e estimávamos em 15 mil, mas com a digitalização vimos que tínhamos muito mais”, disse a neta de Cascudo, Daliana Cascudo, responsável pelo Instituto que funciona na casa onde o professor, historiador e pesquisador morou.
A digitalização foi desenvolvida pela empresa MaisDocs e contou com a dedicação dos historiadores Rafael Fernandes Pimentel e Joás Souza de Abreu. “É um trabalho minucioso porque as cartas são muito delicadas e por isso é um processo demorado”, disse Rafael. Para Joás, a complexidade estava na identificação dos autores das cartas enviadas a Cascudo. “Muitas cartas têm apenas uma rubrica e foi difícil identificar alguns autores. Em muitos casos foi possível identificar os autores ao ler as cartas”, disse.
Para o diretor da MaisDocs, Leonardo Solha, que entrou como parceiro do projeto, a realização é perpetuar a obra de Cascudo em formato digital. “Foi um trabalho bastante complexo, mas que vai perpetuar parte da obra desse mestre da cultura popular”, disse.
O acervo digital das cartas de Cascudo será lançado no dia 30 de julho, data em que completa 27 anos de morte do folclorista.
Câmara Cascudo
Historiador, estudioso,  jornalista, advogado e folclorista, Câmara Cascudo  nasceu em 1898, época em que a capital potiguar se resumia a poucas ruas e pequena população, como descreve o livro História da Cidade do Natal, escrito pelo próprio. Hoje, Cascudo é nome de rua, de avenida, loteamento, agência dos Correios, agência bancária, museu, biblioteca e livraria – um verdadeiro monumento da cidade.
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Em Natal ele nasceu e permaneceu por toda a vida. Morreu em 30 de julho de 1986. “Ele não quis se mudar de Natal nem para assumir uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, posto sonhado por tantos escritores e prestígio difícil de alcançar. E se recusou por amor ao chão, ao local onde nasceu”, lembrou Daliana, neta de Câmara Cascudo.