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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Em Dezembro, Pau dos Ferros recebe os shows de Fafá de Belém e Arthur Moreira Lima



Após cumprir extensa agenda administrativa na capital do Estado, o Prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego, anunciou um dos benefícios que formalizou junto ao governo do Estado. Após uma audiência com a Secretária Extraordinária para Assuntos de Cultura, Isaura Rosado, o prefeito obteve a garantia para a realização de mais um grande show na cidade.
Desta vez, será a apresentação de Arthur Moreira Lima. Através do “Um Piano na Estrada”. Esse projeto foi lançado como forma de levar música clássica, universal e brasileira, a população. Ele é instalado em um caminhão-teatro, onde o músico percorre os quatro cantos do Brasil e já foi visto por mais de um milhão de pessoas, e, desta vez, Pau dos Ferros vai ter o privilégio de receber esse grande show.
O espetáculo vai acontecer no dia 8 de dezembro, dia da Padroeira de Pau dos Ferros. Tudo terá início às 19hs, logo após o encerramento da tradicional procissão e será realizado no largo da cultura, no centro de Pau dos Ferros.
O Prefeito, Leonardo Rego, destacou o privilégio que Pau dos Ferros vai ter em receber em sua terra, esse grande show de música e cultura.
Entretanto, antes da apresentação do Projeto “Um Piano na Estrada”, outro grande show vai acontecer em Pau dos Ferros, desta vez, na Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição e será com o show a cantora Fafá de Belém.
A cantora que já lançou dezenas de grandes sucessos estará em solo pau-ferrense no dia 04 de dezembro, naquele que, também, promete ser um dos grandes momentos da cultura da cidade.
Após o anúncio destes dois grandes espetáculos, o Prefeito, Leonardo Rego, destacou que a cidade vai ter, em sua festa de padroeira, dois momentos de grande diferencial, que vai ser a apresentação de dois importantes eventos artísticos.

QUE VERGONHA II



     Ontem teve início a festa de  N. S. das Graças no patronato, e pra minha decepção mais uma vez, os moradores do bairro quase não compareceram. Uma ausência também notada é daqueles que são de movimentos apostólicos, pastorais disso e daquilo, coroinhas e assistentes, que adoram aparecer quando a missa é na matriz ou quando há a visita de alguma autoridade eclesiástica. 
   O bazar está sendo administrado por uma única turma de voluntárias. Cadê o pessoal dos grupos de jovens, do encontro de casais que sempre usam os salões do patronato??? Hoje é a segunda noite, vamos ver....
                                       Vianney
 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O PAU FERRENSE LEANDRO VALDEZ E FÁTIMA BERNARDES

ALUIZIO ALVES EM PAU DOS FERROS-DÉCADA DE 1960


   Aluizio alves introduziu o marketing eleitoral no Rio Grande do Norte, com forte conteúdo populista e doses de espetáculo, a ponto de chegar à Pau dos Ferros, hostil à sua candidatura, montado em um burro, ao estilo Jesus Cristo em Jerusalém. Chamado de "Cigano Feiticeiro" pelos adversários locais, aproveitou o mote ao invés de recusá-lo:"Sou cigano e vim ler a mão de vocês, que precisam de um governador que tire de vocês a fome, a miséria, a falta de educação e energia" dizia aos eleitores. Não deu outra. Venceu a eleição no confronto com o deputado federal Djalma Marinho e na disputa pessoal com Dinarte Mariz. Governou com avanços e mão de ferro.
  

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ZUMBI TINHA ESCRAVOS


                   Zumbi, o maior herói negro do Brasil, o homem em cuja data de morte comemora em muitas cidades do país o Dia da Consciência Negra, mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. Também sequestrava mulheres, raras nas primeiras décadas do Brasil, e executavam aqueles que quisessem fugir do quilombo.
                     Essa informação parece ofender algumas pessoas hoje em dia, a ponto de preferirem omiti-la ou censurá-la, mas na verdade trata-se de um dado óbvio. É claro que Zumbi tinha escravos. Sabe-se muito pouco sobre ele - cogita-se até que o nome mais correto seja Zambi -, mais é certo que viveu no século 17. E quem viveu próximo do poder no século 17 tinha escravos, sobretudo que liderava algum povo de influiência africana.[...]
                       [...] Para obter escravos, os quilobolas faziam pequenos ataques a povoados próximos. "Os escravos que, por sua própria indústria e valor, conseguiam chegar aos Palmares, eram considerados livres, mas os escravos raptados ou trazidos à força das vilas vizinhas continuavam escravos", afirma edison Carneiro non livro Quilombo dos Palmares, em 1947. No quilombo, os moradores deveriam ter mais liberdade que fora dele. Mas a escolha em viver ali deveria ser um caminho sem volta, o que lembra a máfia hoje em dia. "Quando alguns negros fugiam, mandava-lhes crioulos no encalço e uma vez pegados, eram mortos, de sorte que entre eles reinava o temor", afirma o capitão João Blaer . "Consta mesmo que os palmaristas cobravam tributos - em mantimentos,  dinheiro e armas - dos moradores das vilas e povoados. Quem não colaborasse poderia ver suas propriedades saqueadas, seus canaviais e plantações incendiados e seus escravos sequestrados", afirma o historiados Flávio Gomes no livro Palmares. [...]

Não é uma boa noticia já que estamos em plenas comemorações da conciência negra, mas para maiores detalhes veja o livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil  de Leandro Narloch.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

GINCANA ECOLÓGICA

    Hoje às 19hs na praça de eventos N.Senhora da conceição haverá gincana ecológica promovida  pela Sec. Mul.de Meio ambiente e turismo em parceria com a Semece.Muitos prêmios para as escolas campeãs. Estaremos lá fazendo a cobertura e dando aquele apoio à nossa querida Fátima Araújo.
           Bye!!!!!

NOSSAS MUSAS

Socorro Pignataro, inicio dos anos 60 (In Memorian)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

FLASH BACK EM PRETO E BRANCO

 Fausto Fenandes inicio dos anos 1960

 José Fernandes (Encanto) e parte da família real

 Minha mãe Adélia e uma de suas inumeras afilhadas (Veja a beleza da moça)

 Casamento em 1973 (veja o comprimento dos vestidos)




AGRACIADOS ORDEM DO MÉRITO CULTURAL 2011


A relação dos 51 agraciados pela Ordem do Mérito Cultural 2011 (OMC) foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 09 de novembro. A solenidade de entrega das insígnias da Ordem do Mérito Cultural 2011, mais alta condecoração da Cultura brasileira, será nesta quarta-feira (9), às 19h, no Teatro Santa Isabel, em Recife, com a presença da ministra da Cultura, Ana de Hollanda. Esta é a primeira vez que a cerimônia acontece na região Nordeste.
Além da ministra, participam do evento os secretários do Ministério da Cultura, Vitor Ortiz, da Secretaria Executiva, Cláudia Leitão, da Economia Criativa, João Roberto Peixe, da Articulação Institucional, Márcia Rollemberg, da Cidadania Cultural, Sérgio Mamberti, de Políticas Culturais, e Ana Paula Santana, do Audiovisual, e ainda o presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Antônio Grassi, o presidente da Fundação Palmares, Eloi Araujo, e o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), José do Nascimento Júnior.

O tema da Ordem do Mérito Cultural de 2011 é a jornalista e escritora Patrícia Rehder Galvão (1910-1962), mais conhecida pelo apelido de Pagu. Inquieta e de comportamento destemido, Patrícia era feminista e militante do Partido Comunista Brasileiro. Ficou conhecida como uma mulher que viveu à frente de sua época, que sempre buscou quebrar preconceitos.
A escolha de Pagu como tema da edição 2011 da OMC, segundo a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, teve o intuito de conferir uma homenagem “ a uma mulher extraordinária, raro exemplo de militância cultural, política e existencial, sempre com uma perspectiva inovadora e transformadora”.
O perfil de cada um dos agraciados da OMC estão no blog: http://omc.cultura.gov.br.

Confira abaixo a relação:
NA CLASSE GRÃ-CRUZ:
1.    Ana Lima Carmo (Ana Montenegro), in memoriam;
2.    Clarice Gurgel Valente (Clarice Lispector), in memoriam;
3.    Gustavo Dahl, in memoriam;
4.    Helena Kolody, in-memoriam;
5.    Herbert José de Souza (Betinho), in memoriam;
6.    João Batista Vale (João do Vale), in memoriam;
7.    Leila Roque Diniz (Leila Diniz), in memoriam;
8.    Lélia Abramo, in memoriam;
9.    Lourenço da Fonseca Barbosa (Capiba), in memoriam;
10.  Mario Lago, in memoriam;
11.  Nelson Antonio da Silva (Nelson Cavaquinho), in memoriam;
12.  Paulo Reglus Neves Freire (Paulo Freire), in memoriam;
13.  Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo (Paulo Gracindo), in memoriam;
14.  Renato José Pécora (José Renato), in memoriam;
15.  Valdemar de Oliveira, in memoriam;
16.  Walter Campos de Carvalho (Campos de Carvalho), in memoriam;
17.  Zuleika Angel Jones (Zuzu Angel), in memoriam;
18.  Antonio Carlos Nobrega de Almeida (Antonio Nobrega).
NA CLASSE COMENDADOR:
1.    Antonio Pitanga Luiz Sampaio (Antonio Pitanga);
2.    Apolonio Melonio;
3.    Claudett de Jesus Ribeiro (Claudett Ribeiro);
4.    Elizabeth Santos Leal de Carvalho (Beth Carvalho);
5.    Espedito Velozo de Carvalho (Espedito Seleiro);
6.    Glênio Alves Branco Bianchetti (Glênio Bianchetti);
7.    Héctor Eduardo Babenco (Héctor Babenco);
8.    Ítala Maria Helena Pellizzari Nandi (Ítala Nandi);
9.    Jair Rodrigues de Oliveira (Jair Rodrigues);
10.  João Pereira das Neves Filho (João das Neves);
11.  Luiz Carlos dos Santos (Luiz Melodia);
12.  Lygia Bojunga Nunes (Lygia Bojunga);
13.  Teresinha Barros Costa Rêgo (Tereza Costa Rêgo);
NA CLASSE CAVALEIRO:
1.    Adriana Varejão Fonseca (Adriana Varejão);
2.    Afonso Augusto Borges Filho (Afonso Borges);
3.    Evando dos Santos (O Pedreiro);
4.    Francisco Díaz Rocha (Chico Diaz);
5.    Vicente José de Oliveira Muniz (Vik Muniz);

Sem Grau de Classe, as entidades que se distinguiram por suas relevantes contribuições prestadas à Cultura do País:
1.    Academia Brasileira de Letras;
2.    Associação Antônio Vieira – Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos (Memorial Jesuíta);
3.    Associação Capão Cidadão;
4.    Associação Dançando para Não Dançar;
5.    Associação de Moradores e Pequenos Produtores Rurais de Salina e Adjacências (Grupo de Tradições Culturais Samba de Cumbuca);
6.    Associação dos Artesãos de Santana de Araçuaí;
7.    Associação dos Artistas (Festival Santista de Teatro);
8.    Associação Galpão (Grupo Galpão);
9.    Central Única das Favelas do Rio de Janeiro (Cufa);
10.  Dzicroquetes Artezanatos LTDA;
11.  Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Casa Wariró);
12.  Grupo Musical Quinteto Violado Produções Artísticas LTDA (Quinteto Violado);
13.  Instituto Festival de Dança de Joinville (Festival de Dança de Joinville);
14.  Manoel José das Chagas – Maracatu Estrela de Tracunhaém;
15.  Teatro Amador O Tablado (Tablado);

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O BAIRRO ALTO DO AÇUDE II


               ANTIGAMENTE TODOS SE CONHECIAM NO ALTO DO AÇUDE, POIS  A GRANDE MAIORIA ERA DONO DE SUAS CASAS E RARAMENTE SE  AVISTAVAM  NOVOS MORADORES.DESSA FORMA, ERA COMO SE FOSSE UMA GRANDE FAMÍLIA. HAVIAM MORADORES "ILUSTRES" COMO  SEU MANOEL FLOR(DIZIA-SE FULÔR), SEU OTÁVIO BARBEIRO, SEU CHICO PESCADOR, AQUELE DA MERCEARIA, "AS ALFREDAS"(MOÇAS QUE FABRICAVAM PIRULITOS À BASE DE AÇUCAR QUEIMADO E O PALITO ERA DE VELAME), AS "COLHER"DE PAU(UMA HISTÓRIA À PARTE..) FAUSTO FERNANDES, DONA BAÍCA, DONA AMÉLIA(MOÇA-VELHA) SEU ELESBÃO E MUITOS OUTROS QUE FALAREI EM CAPÍTULOS MAIS ADIANTE. NÃO POSSO ESQUECER DAS FREIRAS DO PATRONATO: AS IRMÃS LUIZA, BARREIRA, CELINA, NOGUEIRA, IMACULADA, ANA MARIA, DIVA E A TOP DE TODAS , IRMÃ GERALDA. SEMPRE FORAM ÍNTIMAS DA COMUNIDADE E SÃO PATRIMÔNIOS IMATERIAIS DESSA CIDADE.
                VOLTO COM MAIS RELÍQUIAS SENTIMENTAIS.


 VIANNEY

O CASAMENTO DE PADRES SEMPRE FOI PROIBIDO – FALSO!


Seguindo o exemplo de Jesus Cristo e de seus discípulos, os primeiros cristãos permaneceram celibatários. A Igreja impôs a regra a seus sacerdotes desde o princípio, certo? Errado!

Museu do Convento de Santa Catarina, Utrecht, Holanda
AUTOR – Olivier Tosseri – Jornalista – Publicado em http://www2.uol.com.br/historiaviva/

Jesus Cristo jamais proferiu algo contrário ao casamento de religiosos, e alguns de seus apóstolos tiveram esposas e filhos. O judaísmo, crença da qual se originou o cristianismo, não impunha o celibato aos rabinos. Logo, a Igreja Católica também passou um longo tempo considerando aceitável a ordenação de homens casados.
Uma das primeiras tentativas de imposição do celibato aos padres fracassou no Concílio de Niceia, no ano 325. A reunião só conseguiu proibir o casamento depois da ordenação. Ao que tudo indica, porém, nem mesmo essa cláusula foi respeitada rigorosamente, já que vários clérigos do período viviam com suas companheiras e resistiram à nova regra. No século IV, por exemplo, bispos como Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa eram casados, e 39 dos papas tiveram esposas e filhos, que chegaram, em alguns casos, a suceder os pais.
Essa situação começou a mudar com a ascensão de vários monges a cargos de importância na hierarquia eclesiástica. A multiplicação das decisões papais, concílios e sínodos de bispos em defesa da obrigatoriedade do celibato mostra que a força política desse grupo, praticante da renúncia aos prazeres mundanos, alterou bastante a estrutura de poder da Igreja.
A disputa entre opositores e defensores do celibato se acirrou no século X, quando o Império Carolíngio sucumbiu e a Igreja passou a enfrentar dificuldades para impor suas normas aos clérigos. O afastamento das questões espirituais, a prática da simonia (venda de bens sagrados e de benefícios eclesiásticos) e os casos de nicolaísmo (incontinência dos padres que se casam ou vivem em concubinato) se tornaram mais frequentes. Uma reforma era necessária.
Embora iniciada por Leão IX, foi o papa Gregório VII que emprestou seu nome à chamada “reforma gregoriana”. Esse movimento intensificou a crítica à incontinência dos religiosos e passou a valorizar um clero inteiramente voltado à sua tarefa, sem relações familiares que pudessem afastá-lo dos interesses espirituais ou levá-lo a usurpar bens da Igreja para benefício de seus parentes.
Em vários países, como Alemanha, França, Inglaterra e Espanha, essas decisões foram mal recebidas pelos clérigos locais, e o concubinato dos padres persistiu. No entanto, a população aderia cada vez mais às decisões papais e, ansiosa pela renovação de um clero corrupto e permissivo, rejeitava os religiosos que continuavam a ter uma amante ou a praticar atos condenáveis.
Assim, o desejo de um enquadramento melhor dos padres e de uma definição mais restrita de sua disciplina continuou a ganhar força. Os cânones dos concílios de Latrão II (1139), Latrão III (1179) e, finalmente, Latrão IV (1215) reiteraram a proibição ao concubinato dos padres e à ordenação de homens casados. Essas determinações têm sido rigorosamente aplicadas pela Igreja Católica até os dias atuais, a despeito do que fizeram os cristãos ortodoxos: para eles, a ordenação de homens casados continua sendo, a exemplo do que ocorria nos primeiros anos do cristianismo, uma prática perfeitamente aceitável.

DE VOLTA AO MUNDO REAL/ AGRADECIMENTOS

  
     Estou de volta ao batente,após um mês cuidando da mamãe que esteve infartada.Quero agradecer a todos que  me dedicaram um pouquinho de solidariedade e também àqueles  que achavam que se tratava de um golpe para não vir ao trabalho(é ,existem demônios desse tipo).Obrigadérrimo!!!!   

         E vamos nós em busca de matérias para agradar você ,nosso querido leitor.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

1808


               A história do Brasil apresentada nos livros escolares sempre mascarou inúmeros fatos, endeusou figuras nada ilustres e nos fez de bobos por muitos anos. Lançado há algum tempo o livro 1808 do jornalista Laurentino Gomes é um verdadeiro espetáculo. O propósito do Livro, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar de forma acessível a história da corte portuguesa no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Embora não tenha pretensão de ser uma obra acadêmica (deveria ser), todas as suas informações são baseadas em relatos e documentos históricos, exaustivamente apurados e checados. A vinda da família real portuguesa ao Brasil em 1808 foi um fato sem precedentes, nunca algo semelhante tinha acontecido na história de Portugal ou de qualquer país europeu. Em tempos de guerra, reis e rainhas haviam sido destronados ou obrigados a se refugiar em territórios alheios, mas nenhum deles tinha ido tão longe a ponto de cruzar um oceano para viver e reinar de outro lado do mundo. Detalhes interessantes, picantes e pitorescos vêm à tona  em cada capítulo lido, de forma que as quase 400 páginas podem ser devoradas num piscar de olhos. Professores de história e estudantes de curso superior têm aí uma boa chance de tirar a  venda dos olhos.


Israel Vianney