Desde o período colonial até a implantação da República, em grande parte do Brasil não havia casas bancárias que se responsabilizassem pelo dinheiro da população. Eram poucos os pesados cofres de ferro que existiam. As pessoas, estão, recorriam a esconderijos onde, em pequenos recipientes de barro, caixas de madeira, sacos de couro ou outro material qualquer, escondiam o que de mais valioso tivessem em termos materiais. Geralmente eram utilizadas as grossas paredes das antigas casas de fazenda, onde se abria um buraco para guardar o que fosse precioso. Sempre havia o cuidado para que esse serviço não deixasse marcas que denunciassem a existência de uma botija. Essa prática foi muito comum entre os antigos fazendeiros brasileiros.
As histórias envolvendo botijas ocorreram em quase todas as regiões do país, com maior frequência no Nordeste, tanto na antiga zona de plantação de cana-de-açúcar como no seco sertão.
Retirado do Livro "João Rufino um visionário de fé" de Rostand Medeiros.
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