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quarta-feira, 11 de maio de 2011

HÁBITOS, CRENDICES E TABUS DE OUTRORA (Parte II)


     Naquela época existiam certas crenças pessoais e familiares, tidas como sagradas que hoje desapareceram como: na sexta-feira  santa ou da paixão não era permitido ordenhar as vacas, varrer casa, comer doces, tomar banho, atos estes considerados desrespeitosos e ofensivos ao sofrimento, morte e crucificação de Jesus Cristo, notadamente por mulherque tivesssem o nome de Maria. Tomar banho na quarta-feira da semana santa, a quarta-feira de trevas, como era chamada, a pessoa corria o risco de ficar entrevada, encontrar um chinelo emborcado, passar por debaixo de uma rede, de uma escada ou por acaso cruzar com um gato preto em seu caminho, a pessoa ficava predisposta a ter um dia azarado. Se a coruja ou a rasga mortalha como era vulgarmente conhecida, nos seus vôos noturnos com os seus grasnados lúgubres e feios, passasse por cima ou nas imediação das casas prenunciava agouro ou morte na família. O coto umbilical da criança, deveria ser enterrado na porteira de um curral, evitando assim ser comido pelos ratos o que predestinava a criança, caso isto acontecesse a ser no futuro ladrão ou uma ladra. Mulher gestante que olhasse para um eclipse da lua ou do sol, tornava a criança vulnerável a nascer com a imagem  do mesmo em qualquer parte do seu corpo.


 Por Dr. José Edimilson de Holanda

Um comentário:

  1. oi Vianey bom dia,só vc p lembrar tantas coisas adormecidas do nosso passado,adoro relembrar tudo isso,brigada p me fazer rir,chorar,sentir saudades.....bjs.Edma Guerra

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