Naquela época existiam certas crenças pessoais e familiares, tidas como sagradas que hoje desapareceram como: na sexta-feira santa ou da paixão não era permitido ordenhar as vacas, varrer casa, comer doces, tomar banho, atos estes considerados desrespeitosos e ofensivos ao sofrimento, morte e crucificação de Jesus Cristo, notadamente por mulherque tivesssem o nome de Maria. Tomar banho na quarta-feira da semana santa, a quarta-feira de trevas, como era chamada, a pessoa corria o risco de ficar entrevada, encontrar um chinelo emborcado, passar por debaixo de uma rede, de uma escada ou por acaso cruzar com um gato preto em seu caminho, a pessoa ficava predisposta a ter um dia azarado. Se a coruja ou a rasga mortalha como era vulgarmente conhecida, nos seus vôos noturnos com os seus grasnados lúgubres e feios, passasse por cima ou nas imediação das casas prenunciava agouro ou morte na família. O coto umbilical da criança, deveria ser enterrado na porteira de um curral, evitando assim ser comido pelos ratos o que predestinava a criança, caso isto acontecesse a ser no futuro ladrão ou uma ladra. Mulher gestante que olhasse para um eclipse da lua ou do sol, tornava a criança vulnerável a nascer com a imagem do mesmo em qualquer parte do seu corpo.
Por Dr. José Edimilson de Holanda
oi Vianey bom dia,só vc p lembrar tantas coisas adormecidas do nosso passado,adoro relembrar tudo isso,brigada p me fazer rir,chorar,sentir saudades.....bjs.Edma Guerra
ResponderExcluir