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quarta-feira, 27 de julho de 2011

CRÍTICA DE ARIANO SUASSUNA SOBRE O FORRÓ ATUAL



   'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, das moças, levanta a mão.Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens,   pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas  do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam).
   Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.
   Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.
   Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo est tico. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
   Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

   Ariano Suassuna


   Observação:
   O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da Banda Calipso, que ele achava (e deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de 'forró', e Ariano exclamou: 'Eita que é pior do que eu pensava'.
    Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou. Realmente, alguma coisa está muito errada com esse nosso país, quando se levanta a mão pra se vangloriar que é rapariga, cachaceiro, que gosta de puteiro, ou quando uma mulher canta 'sou sua cachorrinha', aonde vamos parar? Como podemos querer pessoas sérias, competentes e de bom gosto? E não pensem que uma coisa não tem a ver com a outra não, pq tem e muito! E como as mulheres querem respeito como havia antigamente? Se hoje elas pedem 'ferro', 'quero logo 3', 'lapada na rachada'? Os homens vão e atendem.

VITRINE CULTURAL XANANA DIÓGENES

    Atenção artistas de Pau dos ferros e municipios vizinhos, as inscrições para o projeto vitrine cultural estão abertas até o dia 05 de agosto. Por favor não deixem pra nos procurar após esse prazo. As inscrições  podem ser feitas na SEMECE, no horário de  oito ao meiio dia de segunda a sexta feira. Se liguem!!!!
            Vianney

segunda-feira, 25 de julho de 2011

AMY WINEHOUSE E O TELHADO DE VIDRO


       Fiquei muito chocado ao receber a  notícia da morte da cantora Amy  winehouse,mesmo com todas as previsões feitas pelos "Rasga-Mortalhas" de plantão.Pude perceber um certo gozo da imprensa e das pessoas mais conservadoras, afinal todo mundo é fã de uma tragédia,coisas que só Freud explicaria.
      Me apaixonei por Amy desde a primeira vez que a ouvi  em 2007 numa das minhas viagens a São Paulo. Era uma mulher branca com voz idêntica às divas da Soul Music e do Jazz,mas com uma vida pessoal tumultuadíssima,afetada pelo uso de drogas e álcool.
       Imagino os níveis de depressão experimentados pela cantora em questão, basta ver  a tradução de músicas como "Rehab".Falo isso com conhecimento de causa,pois tive problemas um pouco parecidos com os dela.Vejo o quanto é difícil reconstruir a vida e voltar à tona depois de uma visita ao fundo do pântano.Mais  uma vez recorro aos ditados populares para ilustrar as minhas opiniões:"Quem tem telhado de vidro, não atira pedra no dos outros". E quem não tem???
       Fico triste!!!!      

                                       Vianney

quarta-feira, 20 de julho de 2011

JESUÍNO BRILHANTE E A FURNA DOS PORCOS – OUTRO ESCONDERIJO DESTE CANGACEIRO NA SERRA DE PATU?

É fato conhecido, inclusive comentado neste blog, que as pesquisas anteriormente realizadas na cidade de Patu pela SEPARN – Sociedade para Pesquisa e Desenvolvimento Ambiental do Rio Grande do Norte, na gruta que serviu de esconderijo ao famoso cangaceiro Jesuíno Brilhante, trouxeram ao conhecimento geral vários aspectos representativos sobre a utilização desta cavidade localizada na Fazenda Cajueiro.
Os resultados deste trabalho foram apresentados no 27º Congresso Brasileiro de Espeleologia, ocorrido na cidade mineira de Januária e promovido pela SBE – Sociedade Brasileira de Espeleologia. (Ver http://tokdehistoria.wordpress.com/2011/05/19/a-gruta-do-cangaceiro-jesuino-brilhante-patu-rn/ e http://www.sbe.com.br/anais27cbe/J1-03.pdf).
A Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores e a bela Serra de Patu
Este projeto, que contou com o apoio da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, sob a presidência de Kidelmyr Dantas, da Prefeitura Municipal de Patu, nas pessoas dos Senhores Ricardo Veriano (Secretário de Cultura de Patu) e Fanny Carlos (Secretário de Turismo de Patu) e teve como coordenador o pesquisador Epitácio Andrade Filho.
Localização da cidade de Patu no mapa potiguar
Entre as novas atribuições da SEPARN na época estavam a pesquisa sobre a área de atuação deste cangaceiro na região específica do grande maciço da Serra de Patu e região, a demarcação de trilhas históricas percorridas pelos cangaceiros, a análise da existência de novas grutas que eventualmente serviram para abrigo deste bando e apoiar outros pesquisadores. A equipe da SEPARN era composta pelo autor deste artigo (Espeleólogo inscrito na SBE Nº. 1528), por Natalia Edith Petersen (Biomédica e Espeleóloga inscrita na SBE sob o Nº. 1374) e o Jeová Costa França (Espeleólogo da SEPARN).
Contando com um perfeito apoio da comunidade local, foram mapeadas quatro trilhas no alto da serra e foi possível fazer o reconhecimento preliminar de uma cavidade conhecida como Furna dos Porcos, que a tradição oral aponta como outro refúgio do cangaceiro Jesuíno Brilhante.
O Caminho até o Mirante 47
Acompanhados dos guias locais Manoel, Zé Pequeno e o famoso “Zé Doido”, a equipe da SEPARN seguiu para a região da Serra de Patu, passando pela área do Santuário do Lima e seguindo para o Sítio Canto. Nesta localidade foram demarcadas as trilhas para o conhecido Mirante 47 e a Furna dos Porcos.
Estas duas trilhas podem ser utilizadas de forma conjunta ou percorridas separadamente. A trilha do Mirante 47 tem início na estrada carroçável diante da residência principal do Sítio Canto e prolonga-se até este mirante. A trilha da Furna dos Porcos tem início a partir de uma bifurcação da primeira trilha.
Na sede do Sítio Canto, com Dona Maria Zuíla na foto
Na propriedade rural denominada Sítio Canto, encontramos a Sra. Maria Zuíla, que além de nos receber da melhor maneira, ainda comentou que entre seus antepassados havia a referência que a Furna dos Porcos há muito tempo é conhecida dos moradores do alto da serra, que os “antigos” informaram ter sido este local um ponto de abrigo dos cangaceiros do bando de Jesuíno Brilhante e, mais recentemente, de caçadores da região que em algumas ocasiões capturavam Porcos do Mato, ou Caititu (Tayassu tajacu), na atualidade praticamente extintos na região.
Aspecto da cobertura vegetal existente nas trilhas
Da casa do Sítio Canto iniciamos nossa marcha em direção a cavidade natural, sempre acompanhados por uma bela paisagem serrana da região e passando por pequeno trecho de mata. Nesta área de mata, onde o altímetro do GPS apontava a altitude de 691 metros, encontra-se uma rocha próxima a um umbuzeiro, logo depois, a direita existe uma bifurcação, que será o início da Trilha da Furna dos Porcos. A partir deste último, tem-se uma caminhada em descendente para o chamado Mirante 47.
No Mirante 47
Com altitude de 670 metros, este belo mirante é um ponto da Serra de Patu sem vegetação, com mais de 100 m² de área, com vista panorâmica da região do Médio Oeste Potiguar. Possui uma fantástica beleza, de fácil acesso, onde na trilha podem-se visualizar os dois lados da serra. Sempre com clima agradável. A questão do nome Mirante 47 não ficou esclarecida, sendo desconhecida dos nossos guias.
Mirante 47 - Local de rara beleza
Trilha em Meio a Mata
Passamos a seguir em descendente, por trilha pouco utilizada, em mata fechada, com vegetação bem conservada, possuindo um grau de dificuldade quanto ao deslocamento considerado difícil pela equipe.
De volta a trilha no meio da mata, a caminho da Furna dos Porcos
Em um determinado ponto existe um pequeno lajedo com blocos de granito, onde foram vistos restos da alimentação de Macacos Prego (Cebus apela). Aqui foi possível escutar sons característicos de bandos de primatas, contudo, não foi possível visualizá-los.
Deste ponto voltamos à mata por trilha muito mais fechada, com muito mais dificuldades, avançando lentamente em meio à cerrada vegetação. Em compensação a beleza da região é estonteante, com mirantes de fantástica visualização.
O visual estonteante é uma constante no trajeto
Depois de quatro horas de caminhada no alto da serra, onde foram percorridos poucos quilômetros, estávamos próximos a Furna dos Porcos.
Na Furna dos Porcos
Até a visita da SEPARN a região, esta cavidade natural não havia sido incluída no Cadastro Nacional de Cavernas (CNC), da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE), talvez por suas dimensões limitadas e a sua gênese ser extremamente simples no contexto espeleológico.
A Furna dos Porcos
Independente desta questão a cavidade é basicamente uma grande laje de granito que devido ao provável deslocamento natural provocado pelo intemperismo, ocasionou o depósito desta laje sobre outros blocos menores, formando o abrigo. Suas dimensões são 22,75 metros de área frontal e uma profundidade que varia de 3 a 8,20 metros. Possui um desnível de 45° (estimado visualmente). Sua área interna é pequena, passível de utilização como abrigo de forma limitada. Não encontramos nenhum registro rupestre que pudesse apontar uma utilização muito mais antiga.
Área da entrada
Percebemos que entre os atributos mais importantes da Furna dos Porcos para um grupo de cangaceiros que desejasse utilizá-la, estavam a sua dificuldade de acesso, localização privilegiada com ampla visão da região e poderia ser uma alternativa de abrigo por tempo limitado.
Tirando as medidas da cavidade
Sobre sua fauna podemos comentar que não foram vistos quirópteros, existindo uma quantidade considerável de vespas e marimbondos e foi visualizada uma cobra Jibóia (Boa constrictor), uma espécie essencialmente arborícola que se alimenta de pequenos vertebrados e ovos, mede cerca de 2,5 metros de comprimento, é grande predadora de ninhos e roedores, não é venenosa e mata suas presas por constrição. Este abrigo está localizado diante de um belo mirante (que praticamente se sucedem em toda a extensão da trilha), criando um interessante cenário paisagístico.
Exatamente de frente a Furna dos Porcos temos este visual. Um ótimo ponto de visualização da região
Apesar dos poucos atributos espeleológicos, a decisão da equipe da SEPARN de cadastrar esta cavidade no CNC, deveu-se ao fato da mesma estar inserida dentro de uma trilha com perfeitas condições de utilização dentro do conceito de turismo ecológico (ao qual a municipalidade na época pleiteava seu desenvolvimento).
Aqui realizando uma planta baixa da cavidade
Outra característica especial da Furna dos Porcos foi apontado pelo altímetro do GPS. O local está a 637 metros de altitude, possuindo assim a maior altitude aferida para cavidades naturais no Rio Grande do Norte, cadastradas no CNC da SBE. As outras cavidades potiguares localizadas em altitude são a Furna das Andorinhas (Cadastrada no CNC com a numeração RN-131, localizada na serra do Bico da Arara, na cidade de Acari, com 632 metros de altitude) e a Gruta das Pinturas Rupestres (RN 136, localizada na Serra Verde, cidade de Cerro Corá, com 608 metros de altitude).
A altitude torna a visitação a este local uma situação especial
Fundamentos para Acreditar que a Furna dos Porcos foi Esconderijo do Cangaceiro Jesuíno Brilhante
Visitar a Furna dos Porcos foi uma experiência fantástica, mas existia a dúvida se o local havia sido realmente utilizado pelo cangaceiro Jesuíno Brilhante e seu bando. Não poderíamos apenas creditar a oralidade popular que esta informação era correta e dar a situação como encerrada. Teríamos que percorrer de GPS na mão as trilhas existentes na região, para encontrar o fundamento desta afirmação.
Percorrendo as trilhas históricas no alto da serra
Soubemos que no alto da serra, desde os primeiros tempos que os brancos vieram para a região, trilhas foram abertas nas altitudes mais elevadas da Serra de Patu. A razão está na possibilidade de encontrar um micro clima mais ameno, bastante diferenciado em relação às altitudes mais baixas, onde a lavoura poderia ser melhor trabalhada, principalmente nos períodos de longa estiagem.
Percorremos então quatro trilhas que são relatadas pelas pessoas mais idosas e que vivem no alto da Serra de Patu como as mais antigas, as quais foram denominadas de “Trilhas Históricas”.
Foi neste dia que nos deparamos com um pequeno grupo de primatas, identificados por um membro da equipe como sendo da espécie Macaco Prego. São necessários maiores estudos por especialistas para identificação correta desta espécie e sua importância para o ecossistema da região.
Junto ao antigo cacimbão abandonado, que serviu para dar água aos animais utilizados pelas tropas de burros, que percorriam as antigas trilhas no alto da Serra de Patu
Estas trilhas ainda são esparsamente utilizadas pela população local, sem maiores obstáculos, onde se caminha de forma fácil e ordenada, sempre com uma temperatura extremamente agradável (vale ressaltar que no dito dia, estava um clima aberto e com muito sol). Em uma delas existe a margem do caminho um antigo e desativado cacimbão de água, feito de tijolos grandes, mas sem nenhuma casa, ou restos de moradias nas proximidades. Segundo nossos guias, esse cacimbão era utilizado para dar águas aos animais das tropas de burros que percorriam a região em demanda da Paraíba.
Restos do maquinário de um antigo engenho
Especificamente uma destas trilhas alcança, com bastante dificuldade, a Caverna de Jesuíno Brilhante e a Fazenda Cajueiro. A trilha possui bifurcações que alcançam as antigas fazendas Fortuna, Escondido, Corredor e Trapiá, sendo estas três últimas propriedades localizadas próximas à fronteira com a Paraíba, ou já inseridas no vizinho território estadual. Se levarmos em consideração que o período do cangaço de Jesuíno Brilhante ocorreu a mais de 140 anos, é provável que a utilização continuada desta trilha pelos moradores da região possa superar os 200 anos.
Conclusão
Evidente que diante da falta de documentação comprobatória, gerada pela autoridade policial da época, não se terá uma confirmação total em relação a esta questão.
O autor deste artigo e Jeová Costa, tendo no meio o guia local conhecido como "Zé Doido". Ele possui um GPS na cabeça e conhece tudo na região
De concreto podemos afirmar que é totalmente possível que durante a atuação do grupo de cangaceiros chefiados por Jesuíno Brilhante na região, eles tenham feito uso de outras cavidades naturais localizadas na área de altitude do grande maciço granítico que forma a Serra de Patu. Isso fica patente diante da acessibilidade comprovadamente existente entre a Gruta de Jesuíno Brilhante (na Fazenda Cajueiro) e a Furna dos Porcos (no Sítio Canto). Aliado a isso temos a tradição oral dos moradores do alto da serra.
Aclives acentuados na rocha bruta
E parece que a utilização de grutas e cavidades na região por cangaceiros era ainda mais ampla.
Após mapearmos estas trilhas, em contato com moradores da região (alguns de idade avançada) ficamos sabendo que na parte da Serra do Cajueiro, com a face voltada para o Sítio Escondido, há ainda mais três a quatro abrigos sobre rocha. Em um deles, segundo os moradores, ainda existem estacas de árvores da região, que poderiam apontar a sua utilização para armar redes de dormir, e fuligem no teto destes abrigos.
Este dado poderia indicar um novo abrigo do antigo grupo de cangaceiros de Jesuíno Brilhante. Esta informação é muito importante para os que estudam o fenômeno de banditismo social do cangaço e a atuação deste grupo de cangaceiros, além da existência de novas cavidades na região.
No mapa topográfico da SUDENE, escala 1:100.000,o ponto mais acima é onde está a Furna dos Porcos, o mais abaixo fica a Gruta de Jesuíno Brilhante, mostrando que a distância entre os dois locais é pequena
Devido ao encerramento do projeto, em razão da falta de apoio material a este trabalho, estas outras cavidades não puderam ser visitadas.

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PARABÉNS A LIZETE

TODOS OS FOGOS E VIVAS PARA A QUERIDA  LIZETE COSTA QUE  FOI PROMOVIDA A  SECRETÁRIA DE OBRAS E URBANISMO. JÁ ERA TEMPO, POIS ELA  TEM COMPETENCIA EXTREMA.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

FAMÍLIA UNIDA??? HA.HA.HA.HA.HA

    A sabedoria popular diz que  família unida só em fotografia ou num almoço especial  e que seja rápido. Quer queiramos ou não isso é uma grande verdade. Quer queiramos ou não isso é uma grande verdade. Minha avó paterna (Que de besta não tinha nada) dizia  que" o sangue é  que estraga a carne" ou coisa parecida. E já que é chique citar a biblia, lembram-se que Caim  matou Abel??
   Resolvi abordar esse assunto não muito agradável porque "aqui acolá'  venho descobrindo algumas megeras bem próximas a mim. Mas não poupo munição e da de maior calibre,pois essa deve ser  a estratégia correta, afinal de contas essa e historinha de dar a outra face é historia da carochinha.
                                          Vianney