Já comentei em artigo anterior sobre os rituais do domingo de ramos, hoje vamos voltar um pouquinho no tempo e lembrar de como nos comportávamos nesse dia.
Alguns dias antes da celebração era comum encomendar palmas de carnaúba para fazer uma espécie de "arranjo". A imaginação e a habilidade eram capazes de criar mil coisas, desde tranças, arabescos até miniaturas de casas, igrejas, etc. Depois de benzidos, os ramos eram colocados para secar e eram usados para fazer chá (tú acha??), queimar durante tempestade, rezar em algumas enfermidades e todo tipo de utilidade que a fé pudesse criar. Quem não conseguia as palmas de carnaúba, levava maços feitos com folhas de laranjeiras, capim santo, erva cidreira...
Isso ainda predomina???
Aproveitando que esse domingo agora, é Páscoa!
ResponderExcluirPara entendermos a Páscoa Cristã, temos de buscar sua origem na Páscoa Judaica.
A festa mais importante do calendário judaico é apresentada no livro de Êxodo, em que se celebra o fato histórico da libertação, da escravidão do Egito a caminho da liberdade, simbolizada na passagem do Mar Vermelho conduzida por Moisés.
Celebrando a Páscoa lembramos do passado, mas pensando no futuro com esperança de uma nova libertação: última e definitiva, quando toda escravidão seria vencida e haveria o começo de um mundo novo há muito prometido.
Nova Páscoa! Jesus, Cordeiro Pascal, oferecendo seu corpo, seu sangue, tornou-se o novo sentido de libertação e aliança.
E hoje, Cristo como verdade, é também libertação.
Um abraço com sabor de uma verdadeira Páscoa Cristã.