Quando não haviam escolas privadas em Pau dos Ferros, a Escola Estadual "4 de Setembro" era referência em qualidade no alto-oeste, principalmente quando dirigida pela fantástica máquina humana chamada Ildezuite Rêgo Magalhães.
Graças a mão de ferro de D. Idelzuite e sua equipe, muitos ex alunos chegaram a ser médicos, engenheiros, advogados, professores, entre outras excelentes posições profissionais.
No Ginásio como chamávamos, ninguém ultrapassava os portões sem faradamento completo. O fato de vir de tênis sem meias, já era motivo suficiente para ser barrado, e não adiantava chorar, a equipe gestora era irredutível.
Às quintas feiras todos os alunos eram levados à quadra de esportes para cantar o hino nacional, com a mão no peito e tudo. E se por acaso algum engraçadinho se escondesse, era levado para cantar sozinho sob os aolhares de censura da equipe nota 10.
Lembro-me dos ensaios para o desfile cívico do 7 de setembro. Acordávamos às 4 e meia da manhã para ensaiarmos às 5 e às 7 já estar de volta à sala de aula. E por incrível que pareça nós adorávamos.
E quem mantinha a ordem? As irmãs Rêgo; Socorro, Tércia e Fátima, além de Arlene. Era o equivalente à tropa de choque.
Para equilibrar os ânimos, havia a porta da esperança, que atendia pelo nome de Nizária Lopes, sempre tranquila.
Depois vieram os ventos da democrácia, os alunos ficaram com mais direitos do que os deveres e a escola pública ruiu.
Tenho muito orgulho de ter estudado no 4 de Setembro e sou muito grato a todos os professores que me ensinaram, sou fã nº 1 de D. Ildezuite. Precisamos de alguém como ela.
Saudades...
Israel Vianney
Mais uma vez concordo com voce Vianney, também passei por essa tropa de elite, mas graças a essa equipe, concluimos nossa base estudantil com qualidade. Não só estudei, como alguns anos depois, trabalhei lá, e Nizaria era minha chefe na Secretaria, era exatamente assim. Nizarene
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