Primitivamente a vaquejada acontecia durante a apartação. Essa prática realizava-se na estação do inverno, numa fazenda, onde se reuniam fazendeiros e vaqueiros, para os trabalhos de campo.
O gado criado solto, nos campos indivisos, periodicamente era reunido, para que o dono de cada rebanho "assinalasse" (Marcasse com ferro em brasa) o seu monograma e beneficiasse (castrasse) os animais que iriam enriquecer a sua criação.
Era a oportunidade também, de pagar aos vaqueiros, destinando-lhes uma pequena porcentagem do rebanho. Depois disso, os animais eram soltos, novamente no pasto.
Antes , porém , aproveitando-se o reencontro de tantos amigos, separados por léguas de distância e isolamento,promoviam-se alegres festividades, cujo ponto alto era a vaquejada, oportunidade para que os valentes vaqueiros mostrassem sua destreza e seu arrojo, perseguindo e derrubando valentes barbatões. E o prêmio além do reconhecimento do publico presente a derrubada dos bois, era a exaltação de suas façanhas, na voz roufenha dos repentistas, sob o acompanhamento de violas ou rebecas.
Modernamente, a vaquejada passou por profundas modificações. Deixou de ser uma prática rural, espontânea realizada por simples prazer, par se transformar num esporte urbano, promovido com fins lucrativos,obedecendo a regras e calendários. Os corredores concorrem a prêmios valiosíssimos e, muitas vezes, viajam a Estados distantes, para participarem dos torneios.
Em pau dos Ferros o pioneiro em profissionalização da vaquejada foi o Médico e Fazendeiro Nelsom Benicio Maia em parceria com seu fiel escudeiro José Lopes, mais conhecido como Zé de Ana, na Fazenda Arizona, no inicio dos anos 1970.
Com o tempo passou a se localizar às margens da BR 405, defronte aonde hoje se localiza o clube Reencontro dos Amigos, lá ficou por quase duas décadas.
Atualmente o Parque voltou ao lugar de origem, graças aos descendentes de Zé de Ana, principalmente Everaldo e Ricardo. Os dois citados são campeões em varias Regiões do País.
Israel vianney
Prática que maltrata e estressa os animais,mesmo fazendo parte de nossa cultura;Não se encaixa na atualidade.
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