Nessa época de festa de padroeira, muitas lembranças me veem à tona. Meus pais como católicos carolas, iam e nos obrigavam a acompanhá-los.A cidade se transformava, como acontece ainda hoje: Muita luz, barracas vendendo as coisas mais diversas, de brinquedos a rodelas de abacaxi, de imagens sacras a miçangas de mau gosto. Difícil mesmo era se concentrar nos ritos sagrados das novenas, eu queria era andar pela rua, brincar nos brinquedos do PARQUE BRASÍLIA, tomar sorvete, comer algodão doce, enfim, enlouquecer meus pais. Essa tarefa de nos "pastorar", depois foi delegada à nossa Babá que chamava-se Fátima e morou conosco por 14 anos. Ela nos dava asas e sempre voltávamos pra casa muitas horas após o estipulado...que Saudade!!!!
Lembro-me que uma noite comprei um balão inflável ENORME, em forma de gasparzinho(o fantasminha) e saí todo satisfeito rua afora...na volta pra casa, íamos, eu, minha mãe e um primo chamado Zé Maria. Nas proximidades do beco de Zé Bentevi, o balão soltou-se das minhas mãos e ganhou os ares. Acreditem, corremos quarteirões pra conseguir pegá-lo, mas foi em vão e eu, claro, dei um xilique daqueles. Volto com mais histórias amanhã.
Vianney
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