O Coronel podia tudo, pois detinha de grandes extensões de terra e era lei em sua propriedade e na região de sua influência. Tinha poder de vida e morte. As autoridades constituídas não se atreviam a interferir, a não ser em raríssimas oportunidades, e mesmo assim se fossem solicitadas a fazê-lo.
Muitos coronéis mantiveram bom relacionamento com os cangaceiros, chegando a protegê-los e acolhê-los em suas fazendas, embora sua motivação para isso não fosse exatamente seu bom coração. Sobre muitos é até de se duvidar que tivessem coração. Seus interesses pessoais sempre falaram mais alto que qualquer sentimento.
Visavam apenas suas próprias vantagens e não hesitavam em mudar de opinião e de lado sempre que isso fosse conveniente ou lucrativo. Abrigar um cangaceiro e em seguida traí-lo não era nenhum acontecimento incomum.
Indo em direção à Paraíba encontramos um dos maiores coronéis do nordeste, o famoso José Pereira Lima, conhecido como Coronel Zé Pereira. Este coronel organizou, na cidade de Princesa Izabel (PB), em 1930, um levante contra o governo estadual de João Pessoa, movimento que só foi extinto com a vitória das forças da Aliança Liberal, comandadas por Getúlio Vargas.
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