As mulheres nordestinas do final do séc. XIX e da primeira metade do séc. XX amadureciam muito rapidamente, em geral não tendo tempo sequer de aproveitar a infância. Com 14 anos de idade , meninas se vestiam como senhoras; aos 15 já tinham filhos. Afinal, era socialmente aceitável, inclusive com as bênçãos da igreja, que uma menina se casasse com apenas doze anos de idade: Crianças morando com seus maridos, mais ainda brincando de boneca.
A educação feminina muitas vezes era equivalente,, na mentalidade sertaneja à prostituição. Por isso, poucas meninas recebiam uma educação formal. Só a partir da lei geral de 15 de outubro de 1827 é que as mulheres ganharam o direito á instrução, ainda que seu ingresso fosse limitado.
Em 1850, havia no Rio Grande do norte, apenas 27 escolas públicas, sendo Somente cinco delas para o público feminino. Da população total da província, só 23.602 homens e 16.220 mulheres, sabiam ler e escrever.
Quem mandava, na maioria dos lares, era o homem, que exercia a autoridade legal de facto sobre toda a família. As mulheres , nesse caso, representavam o elo fraco, a parte mais frágil desse arranjo. E assim aconteceu com nossas avó e bisavós....voltaremos com mais fatos relativos.
Israel Vianney
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