Ao lado do
Presidente da Academia de Letras do RN, Diógenes da Cunha Lima, o jovem poeta pauferrense Yuri Hícaro,
lança seu primeiro livro intitulado “Um Canto conforme à noite”, pela
coleção Cultura Potiguar numa realização da Fundação José Augusto. O lançamento
ocorrerá na Pinacoteca do Estado que fica localizada no antigo Palácio do
Governo, situado no bairro Cidade Alta, centro de Natal, às 9 horas da manhã
do dia 14 de março, O DIA NACIONAL DA POESIA. O convite está aberto, a entrada
é franca e quem quiser pode ir compartilhar com o autor a alegria e o fervor de
sua obra. Abaixo, deixo o texto encaminhado pelo próprio Yuri, falando da peregrinação
que fez até a este sonhado dia.
A GENESI DE “UM CANTO CONFORME A
NOITE”
Toda essa
história de escrever poesias veio depois já de um tempo escrevendo trabalhos em
prosa. Em Maio de 2005 (então com 17 anos) foi escrito o primeiro poema
daqueles que seriam reunidos nessa obra literária intitulada “Um Canto Conforme
a Noite”. Em Novembro de 2007 foi concebida concluída a obra com todo o texto
reunido, com ideias e temáticas já trabalhadas, com formato planejado. Havia,
no entanto, a ausência da capa e do prefácio. Este foi escrito em 2008 pela
Prof. Iandra Fernandes, divisor de águas na minha vida enquanto autor, como
condutora para o horizonte da vida literária. Aquele, apenas no ano de 2009
quando pude conviver com o Artista Visual e Gráfico, Renê Dalton. O artista
ficou meses lendo minha obra a fim de desenvolver a capa dessa edição que, em
verdade, não poderia ser outra. A partir de então é que começa a travessia de
um autor em luta renhida para publicar sua primeira obra. Foram dores existenciais
devido sentimentos de frustração. Era-me inalcançável a publicação.
Por um lado,
a minha produção literária estava altíssima. Frequentava os eventos literários
que poderia haver na região, como lançamento de livros, congressos acadêmicos,
feira-de-ciências, etc. No entanto não havia perspectiva financeira e nem apoio
político (vivia como imerso numa miséria intelectual). Quando em 2010 surge o
Edital da Coleção Literatura Potiguar, lançado pela Fundação José Augusto, que
beneficiaria trinta autores potiguares com o lançamento de seus livros. Não
perdi tempo, escrevi um projeto e me inscrevi, o projeto voltou para ser
readequado de acordo com as normas. Meti a cara nele e me inscrevi novamente,
no dia limite das inscrições.
Outras
turbulências surgiram nesse percurso, como por exemplo, o silêncio sepulcral da
Fundação após minhas inscrições, na verdade foram anos. Apenas em Junho de 2012
telefonaram-me para me parabenizar, pois meu projeto havia sido contemplado
pelo edital. Depois disso, foi mais um ano de reorganização do livro de acordo
como modelo que me pediram, um período nostálgico, revivendo minha obra,
surpreso pela metamorfose que houve nos meus versos entre os anos de 2007 a
2013. Juntamente com o lançamento de “Um Canto Conforme a Noite”, concluo o
esboço de “Um Corpo Que Cai”, como sequência à minha obra
poética.
Por Manoel Cavalcante.
É-me possível descrever esta alegria noutra rima que não seja poesia?
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