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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A MULHER DO PADRE

                        Às vezes, a voz do povo vale mais do que qualquer documento. É o que prova um boato que correu em Florianópolis há algum tempo. Sempre que a Igreja Católica adquire algum terreno, está bem é registrado no nome de uma pessoa jurídica da Diocese. Um dia, o padre Quinto Davide Baldessar decidiu verificar a exata localização de um terreno pertecente à igreja na capital catarinense. Chegando ao local, perguntou a um passante se ele sabia a quem pertencia o pedaço de terra. O cidadão respondeu: "Sim. O padre desta igreja  [apontando para a igreja de Nsª de Fátima] comprou para uma moça". Baldessar ficou assustado e perguntou o nome da fulana. "Aqui todo mundo sabe... é Mitra". O religioso explicou do que se tratava: o que o morador achava que fosse uma moça era, na verdade, Mitra Diocesana, a pessoa jurídica da igreja. Mas o esclarecimento não surtiu efeito, e o cidadão terminou a conversa sem mudar de opinião: "Mas aqui todos pensam que é a mulher do padre".
                                                  Em Florianópolis: uma viagem no tempo, de Beto Abreu

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