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sexta-feira, 4 de junho de 2010

COMEÇO E COSTUMES DE PAU DOS FERROS Parte III

Continuação..

                       ...Este prédio foi palco de um acontecimento que faz parte da história do nosso município, conhecido por hecatombe de 19. Foi uma luta política armada entre as famílias RÊgo chefiada pelo Coronel Correia e a Fernandes comandada por Adolfo Fernandes. A luta entre os dois grupos ocorreu em 03 de abril de 1919 numa reunião entre eles para divisão do instrumental da banda de música local. Este episódio envolvel as autoridades, os políticos locais, o gonverno do estado e a polícia. Aconteceram duas mortes de pessoas amigas do Coronel Correia, a do Sr. Cecílio do Nascimento e a outra do Sr. Paschoal Aires, fuzilado pela polícia. Além das mortes saíram feridas várias pessoas com facadas e apunhaladas, sendo a maioria delas ligadas politicamente ao Coronel Correia. Diz a história que tudo isto, foi premeditado pelos gonvernista com a intenção de assassinar o Coronel Correia, o grande líder pauferrense que sustentava em suas mãos com coragem e bravura a chefia de oposição ao gonverno do Estado, guiado pelos ideiais democráticos dos baluartes do Partido Republicano no Rio Grande do Norte, os grandes políticos da antiguidade Pedro Velho, Tavares de Lira e Alberto Maranhão.
                        Na gestão do Prefeito Paulo Diógenes, este prédio foi demolido juntamente com um grande serrote de pedras que existia no meio da rua.
                        Naquela época a cidade era pacata, o povo vivia tranquilo, a vida seguia a rotina normal de trabalho, sem agitação, sem estresse, sem violência e sem as grandes preocupações que atormentam nos dias de hoje a população. A família era realmente a célula viva da sociedade...

Por Dr. José Edmilson de Holanda

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