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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PISTOLAGEM

               O Nordestino sempre conviveu com o estigma da pistolagem. Rixas políticas, intrigas pessoais e as vezes até problemas banais muitas vezes foram e ainda são resolvidos a bala, só que hoje com menor intensidade.
               Esta semana (dia 04/01) foi executado a tiros uma lenda da pistolagem, o Sr. Ildefonso Maia Cunha, conhecido como "Mainha" o crime ocorreu no município de Maranguape-CE.
               Segundo a polícia cearense, "Mainha" foi assassinado enquanto andava a cavalo, cuidando de uma vacaria na cidade. No momento do crime, o pistoleiro calçava botas, calça jeans e camisa azul, de botão. De acordo com a perícia, ele não portava arma.
              "Mainha" era considerado um dos maiores pistoleiros do Nordeste, com atuação nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, onde respondia por mais de 50 homicídios, o que o tornou conhecido em todo o País. Em 1994, durante rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), ganhou destaque ao resgatar Dom Aloísio Lorscheider, que havia sido feito refém por outros detentos
               O professor Ricardo Arruda, do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), que entrevistou "Mainha" e mais outros 100 pistoleiros, em várias regiões do Ceará, garante que o criminoso se considerava justiceiro e vingador. "Ele dizia:'Só matei por questão de família ou para defender um amigo, um parente. Para fazer justiça'", explicou o professor.

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