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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

RAIMUNDA CARAÚBAS...EPÍLOGO.

     Uma vida mais cheia de surpresas impossível. Um certo dia Dona Raimunda Caraúbas foi avisada de que uma de suas irmãs cometeu suicídio, ateando fogo no próprio corpo, devido a um desentendimento com o amante...vejam só quantas atribulações.Mas......Voltando ao emprego público, depois de alguns anos lavando e passando a roupa do hospital, nossa  protagonista, decidiu optar, numa eleição, por um candidato contrário ao seu "patrão" e foi  perseguida das  mais diversas formas, inclusive, recebeu a sugestão de ir para a África. Nesse conflito foi transferida para a Regional de Saúde que tinha o Professor Lisboa Batista na administração e ainda se localizava no centro da cidade.Após dezoito anos trabalhando como copeira, aposentou-se e nos deixou muita falta, pois era a única copeira que nos trazia chá ao invés de café, segundo ela , uma laranjeira que havia nas dependências da VI URSAP, não ficou nem o olho, pois ela pelou tudo e transformou em chá....Também ríamos muito com suas tiradas, nunca a vi de mau humor.
 Agora o fato mais perfeito para o epílogo dessa história, após 48 anos de liberdade, casou aos 48 anos já com os 7 filhos...Que marido compreensivo,mas ela também merecia.Como não podia mais parir, ainda adotou uma filha....todos a tratam com muito carinho, tem tudo à mão. Na minha visita, terminamos nos emocionando e choramos na despedida, prometendo voltar o quanto antes. Posso resumí-la em algumas palavras:CORAGEM, PERSEVERANÇA,BOM HUMOR E UM CORAÇÃO ENORME..............TODO O MEU RESPEITO E CARINHO QUERIDA RAIMUNDA CARAÚBAS. MUITOS ANOS DE VIDA E MUITA SAÚDE MEU BEM.
                       Israel Vianney

Um comentário:

  1. Adorei as publicações da biografia de Raimunda Caraúbas, pois nos deu um cenário do meretrício na cidade de Pau dos Ferros. O "Rabo da Gata" ficava no centro da cidade, a menos de 200m da Catedral, caminhando pela rua 15 de Novembro, chegava-se a Av. da Independência (hoje), onde tinha a algodoeira "Alfredo Fernandes". Seguindo a rua 15 de Novembro, atravessava o Beco e, ao lado do antigo cemitério, estava a rua das gatas. Eu e meus irmãos sempre passávamos por lá, pois, logo atrás, ao lado do Quartel da Polícia, meu pai tinha uma fazenda, onde criava gado e tinha uma vazante (Açude 25 de Março), onde eu e meus irmãos e o morador Pedro Dias e família, cultivávamos batatas doces e arroz. Nós éramos vizinhos do Padre Caminha, lado esquerdo, na Praça da Matriz (hoje a Pç tem outro nome) e o "Rabo da Gata" ficava bem pertinho. E a gente, sempre aproveitava para ver as raparigas, quando íamos para a Fazenda. João Escolástico Bezerra Filho.

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