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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O COMÉRCIO E SUA HISTÓRIA POR DR. JOSÉ EDMILSON DE HOLANDA

        PARTE I
         Nas décadas de 20 a 50 do século passado, o comércio de Pau dos Ferros era restrito apenas a quadra do Mercado Público, as travessas Teófilo Rêgo, Adolfo Fernandes e ao trecho da rua Pedro Velho que se estende da Travessa Teófilo Rêgo a rua 07 de Setembro. Esta área era o centro comercial da cidade, com algumas lojas de tecidos como as mais importantes. Entre elas a do meu pai, Antonio Holanda, a de Manoel Deodato, a de Afonso Silva, a de Honorato Lopes e a de Mizael Nogueira. Outros tipos de lojas existentes eram as mercearias que comercializavam miudezas diversificadas e gêneros  alimentícios como a de Cícero Almino de Souza, José Lopes Chaves, Donaciano Cavalcante e Valter Correia de Aquino, que se destacava no ramo de ferragens.O restante era um misto de mercearia e bar, vendendo miudezas, gêneros bebidas e eram chamadas de bodegas. As mais conhecidas, a de Francisco Inácio,Raimundo Holanda, Domingos Diógenes, Celedom Negreiros, Cosmo Inácio e outros. Funcionavam neste local 2 padarias: a de Manoel Aires e a de Francisco França e na rua da Independência, existia outra, pertencendo ao Sr. Ananias Aires, depois ao Sr. Pedro Garrote, funcionando numa casa que em 1919 era a residência do Sr. José Aires, local onde aconteceu a tragédia política, triste episódio, que passou para a história do nosso Município, com o nome de hecatombe de 19. Este prédio confrontava com a sede do atual escritório da COSERN, dificultando o acesso a rua, por este motivo foi demolido pela Prefeitura em 1960. Neste setor comercial funcionava uma farmácia com o nome de Sertaneja, a única existente na cidade de propriedade do Sr. Álvaro Andrade que fazia o papel de médico da região. Também funcionavam vários bares, sendo os mais frequentados pela elite da época o do Sr. Ulisses, o do Zé Afonso no Pavilhão Municipal, o de Nô Barreto, o de Sebastião Batalha e o de  Tinô Rêgo. Pequenos restaurantes como o de  Bafute, o de Sr. Zé Simão, o de Pedro Preto, o de Chico Palheta e o de Izídio Alves, forneciam refeições aos feirantes nos dias de sábado.

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