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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

BARRACO NO HOSPITAL

                Dias atrás postei um comentário sobre as condições do Hospital Cleodon Carlos de Andrade falando da falta de condições, falta de comida entre outros problemas.
              Agora quero falar da falta de respeito de alguns "pacientes embriagados" para com os funcionários do referido hospital. Ontem a noite, por mais de uma vez uma horda de embriagados (homens e mulheres) que passam o dia enchendo a cara nos bares chegoou ao hospital e provocou um verdadeiro barraco, querendo "casar e batizar" como dizem os mais velhos. Por infelicidade não tinha policial no plantão e sobrou para os vigilantes, maqueiros e até para euzinho que fico no registro de pacientes.
             Lugar de bêbado é no fundo da rede, tomando garapa de açucar ou na delegacia para passar o porre, o hospital é para quem precisa cuidar da saúde e por sinal estamos atendendo só urgências por determinação da promotora. Agora vão tratar mal a Promotora...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

VITRINE CULTURAL

                Esse ano divulgaremos com mais antecedência ainda o tema do Vitrine cultural 2011. Tudo isso para que nossos artistas possam se preparar com calma e nos proporcionar mais um belo espetáculo.
                Fiquem Ligados!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

MISS RN 2011

Larissa Costa, potiguar ganhadora do Miss Brasil 2009.

                Fomos contactados por George Azevedo da Agência Tráfego Models e responsável pelo concurso Miss RN, o mesmo nos cobra uma candidata para representar o município no concurso. Deste então estamos à caça de uma garota que se enquadre nos moldes do regimento e que faça jus à importância de Pau dos Ferros.
               Alô Emília Suzana, preciso de ajuda!
               HELP-ME!!


Israel Vianney

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

EM PRIMEIRA MÃO


                Recebi e agradeço publicamente fotos inéditas de Manoel Justino da Costa que foi prefeito de Pau dos Ferros de dezembro de 1930 a fevereiro de 1931. Essas fotos foram feitas em 1907 por ocasião da passagem de um fotógrafo de Natal.
                Quem teve a gentileza de me enviar foi Alex Maia do Blog "Nossa vida, nossa história".
                Estou pesquisando mais detalhes para vocês.




MUSEU DA UERN

Como já sabem o CAMEAM fou um dos contemplados pelo Edital Cultural Cultural Banco do Nordeste / BNDES 2011. O projeto do CAMEAM é organizar o Museu de Cultura Sertaneja da UERN. Segue logo abaixo um pequeno texto sobre a questão. Se possível, por gentileza, vejam se conseguem publicar em algum jornal ou outro veículo de counicação. Muito obrigado. Ivanaldo Santos.  
 
“O CAMEMA-UERN teve o projeto de “Montagem do Museu de Cultura Sertaneja” aprovado no Edital Cultural Banco do Nordeste / BNDES 2011. A criação do museu de cultura sertaneja é um velho sonho da comunidade que faz a UERN. O museu tem caráter didático e tem como público algo alunos da rede pública, estudantes universitários, pesquisadores e o público em geral. No momento a equipe responsável pela montagem do museu está tomando as providências necessárias para sua concretização. De acordo com essa equipe, no momento, o museu está precisando de cordéis, visto haver no projeto aprovado pelo citado Edital, uma ilha de cordel, e de objetos relacionados à cultura e ao homem sertanejo. Todos são convidados a contribuírem para a montagem do museu. Se alguém desejar doar cordéis e objetos relacionados com a cultura sertaneja pode entrar em contato pelos telefones: (84) 3351-2560, (84) 3351-3909 ou falar com os coordenadores do museu, ou seja, o Prof. Ivanaldo Santos, (84) 8816-2856, e a Profa. Edneide (84) 9644-3731”.

PERFIL

                   Dona Paulina ou melhor, Paulina Amara da Silva nasceu no Sítio Torres em 15/05/1917. É uma senhora de ótima memória e apesar de uma pequena dificuldade na visão, faz uma retrospectiva de sua vida sem nenhum embaraço.
                  Há alguns dias eu e Marnilce Lopes fizemos uma entrevista com Dona Paulina e descobrimos entre outras coisas, que a mesma estudou apenas 15 dias com um senhor chamado Joaquim Bento e esse curto período foi o suficiente para que aprendesse  a assinar o nome e decifrar pequenas palavras (hoje, as crianças passam 05 anos na escola para rabiscar as primeiras letras). Nunca fumou, nunca bebeu, mas confessou que adorava os forrós, era uma exímia dançarina. Casou em 1938, as bodas foram realizadas por Padre Militão.
                  Contou-nos uma fofoca histórica: um certo padre cascudo, namorou uma mulher casada e muito conhecida na cidade. Saiu daqui fugido, pois o marido da mesma descobriu a traição e queria matá-lo. Revelou também que o primeiro automóvel que chegou a Pau dos Ferros foi de um Sr. chamado Chico Olivio (comerciante), e as pessoas pagavam uma certa quantia para andar no carro (olha só!).
                  Votou pela primeira vez em 1946 e  ficou viúva em 1987. Teve quatro filhos e adotou mais uma.
                  É muito querida na Rua Antístines Diógenes onde mora e entre outras coisas possui uma coleção de bonecas que são o seu grande xodó.
                  Recentemente os vizinhos e amigos comemoraram seus 94 anos.
                  Parabéns a Dona Paulina.


Fotos por Noberto Almeida.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

CAOS NO HOSPITAL REGIONAL

            O Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade passa por uma das maiores crises desde sua inauguração há 21 anos.
            Com a demora na substituição dos cargos de diretor e chefes de setor o barco está meio avariado.
           Faltam vários itens necessários ao bom funcionamento daquela instituição inclusive comida. 
             Um bom exemplo ocorre com os funcionários que tiram plantões noturnos. Esses coitados (inclusive eu) entram às 19hs e saem às 7hs do dia seguinte. Antigamente havia uma "ceia" às 22hs e nos últimos dias o que tem é SÓ PÃO. Já pensou passar 12 horas trabalhando com um pão? Tomara que se resolva logo esse imbróglio, porque nem só de pão vive o homem.
        

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

IMPORTANTE!!

DESAGRAVO DO PROF. IGOR PANTUZZA WILDMANN AO ASSASSINATO DO PROF. KÁSSIO VINÍCIUS CASTRO GOMES


               Amigos, 
Embora há muito tempo desligado daquela instituição, como ex-professor do Instituto Metodista Izabela Hendrix, fiquei profundamente consternado com o caso do universitário que, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca no coração de seu professor, na cantina, em pleno horário escolar, à frente de todos.
Escrevi um desagravo e, em minha opinião, a pérfida ilusão vendida a muitos alunos despreparados, sobre a escola (e a vida) como lugares supostamente cheios de direitos e pobres em deveres, acaba por contribuir para ambientes propensos à violência moral e física.
Espero que, se concordarem com os termos, repassem adiante, sem moderação. A divul gação é livre.
Abs. Igor
J’ACUSE !!! (Eu acuso !)
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)

AUTOR: Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário

Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.
(Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice.
(Émile Zola)

Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que… estudar!).
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de s ua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando, com mensalidades ou com impostos.
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente…
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou- lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia “ideologizada”, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez men os exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da � �vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma víti ma.
Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

CURIOSIDADE


                       Quando Dom Jaime Câmara esteve à frente da Diocese de Mossoró a partir de 1935, e visitou a freguesia de Portalegre, manifestou-se desfavorável às realizações da Dança de São Gonçalo por considerá-las ofensivas à moral religiosa e aos princípios cristãos daquele povo. O vigário da paróquia Padre Carlos Theisen, colaborou as determinações diocesanas combatendo a celebração daquelas funções ou "cultos exóticos", em que se invocava a intercessão do glorioso santo em festejos de aparência profanadoras. Em virtude da opinião contrária da Igreja as apresentações foram se tornando menos frequentes até que desapareceram quase que totalmente, mesmo porque, os antigos "mestres" e organizadores da dança tradicional foram desaparecendo da comunidade negra de Portalegre tornando cada vez mais dificultoso o ressurgimento daquele interessante folguedo folclórico/coreográfico - a dança de São Gonçalo.
                     Diz o Professor Assis Silva que "contava os mais velhos que São Gonçalo inventou essa dança para as mulheres de vida duvidosa, as pecadoras, afim de que elas se afastassem das ocasiões do pecado, pois com a celebração de tais cerimônias, entretinham-se com as danças não se lembrando da libertinagem. E consta que haviam muitos casos de conversão. Deprende-se daí, que o "São Gonçalo" tem uma finalidade moralizadora e regeneradora da prática dos costumes ilícitos. Acontece, porém, que entre nós, as "gonçalinas" são reconhecidamente donzelas e portadoras de apreciáveis virtudes morais".

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Bispo de Limoeiro do Norte recusa homenagem do Senado

Dom Edmilson disse que a comenda hoje não representa a pessoa do cearense que foi Dom Helder Câmara FOTO: AG. SENADO 22/12/2010 

Em protesto contra o reajuste de 61,8% concedido a deputados e senadores, o bispo não quis receber comenda
Brasília - Uma solenidade de entrega de comenda no Senado terminou em constrangimento para os parlamentares que estavam em plenário. Em protesto contra o reajuste de 61,8% concedido a deputados e senadores na semana passada, o bispo de Limoeiro do Norte (CE), dom Manuel Edmilson Cruz, recusou-se a receber a Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara.

Em discurso, ele destacou a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar as filas dos hospitais da rede pública. "Não são raros os casos de pacientes que morreram de tanto esperar o tratamento de doença grave, por exemplo, de câncer, marcado para um e até para dois anos após a consulta".

Dom Manuel da Cruz lamentou que o Congresso tenha aprovado reajuste para seus próprios salários, da ordem de 61,8%, com efeito cascata nos vencimentos de outras autoridades, "enquanto os trabalhadores do transporte coletivo de Fortaleza mal conseguiram 6% de aumento em recente luta por elevação salarial", disse. O bispo mencionou também as aposentadorias reduzidas, o salário mínimo que cresce em "ritmo de lesmas".

Comenda
Ao recusar a comenda, o bispo foi taxativo: "A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la".

Nesse momento, quando a sessão era presidida por Inácio Arruda (PCdoB-CE), autor da homenagem, o público aplaudiu a decisão.

Após a recusa formal, o bispo cearense acrescentou que "ela é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte para o bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho".

Ele acrescentou que o reajuste dos parlamentares deve guardar sempre "a mesma proporção que o aumento do salário mínimo e o da aposentadoria".

Dom Edmilson Cruz afirmou que assumia a postura com humildade, sem a pretensão de dar lições a pessoas tão competentes e tão boas".

Diante da situação criada, o senador José Nery (Psol-PA) cumprimentou o bispo pela atitude considerada "coerente" com o que pensa.

"Entendemos o gesto, o grito e a exigência de dom Edmilson Cruz que, em sua fala, diz que veio aqui, mas recusará a comenda Dom Helder Câmara. Também exige que o Congresso Nacional reavalie a decisão que tomou em relação ao salário de seus parlamentares", acrescentou o senador paraense.

Protesto
O protesto contra o reajuste dos parlamentares não se resumiu, no entanto, à manifestação do bispo. Cerca de 130 estudantes secundaristas e universitários de Brasília foram barrados na entrada principal do Congresso quando preparavam-se para protestar contra a decisão tomada na semana passada pelos parlamentares.

A intenção do grupo era circular pelas instalações das duas Casas empunhando cartazes com críticas ao aumento. No entanto, por decisão das polícias legislativas, eles não foram autorizados a entrar.

Discurso
"O aumento de 61,6% dos parlamentares a ser ajustado deveria guardar sempre a mesma proporção que o aumento do salário mínimo e da aposentadoria. Isso não acontece. O que acontece, é um atentado contra os direitos humanos do nosso povo... A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi Dom Helder Câmara. Não representa. Desfigura-a, porém. Sem ressentimentos e agindo por amor e por respeito a todos só me resta uma atitude: recusá-la".

PERFIL

                      CHILDERICO JOSÉ FERNANDES - Industrial. Nasceu em Pau dos Ferros entre os anos de 1860 e 1868. Filho de Childerico José Fernandes e Guilhermina Sabina Fernandes Maia. Dedicou-se à exploração da borracha no alto Amazonas e Acre. Figura decisiva na celebre luta de Plácido de Castro, no Acre. Dono de seringal Oriente, maior em território o que o Estado de Sergipe. Riquíssimo, tendo a queda da borracha abalado profundamente a sua situação financeira. Prefeito de Bragança-Pará por várias vezes. Homem ativo, forte e destemido. Faleceu no Rio de Janeiro a 26 de março de 1939.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

NOSSAS MUSAS I

                    Hoje é muito comum encontrar garotas bonitas e bem produzidas. Há uma série de fatores que contribuem para isso: o poder aquisitivo, a abundância de recursos para melhorar a estética, a facilidade de mudar a cor dos cabelos, a banalidade das cirurgias plásticas, entre tantos outros.
                    MAS... Há três décadas atrás ou você era bonita e privilegiada pela genética ou era um Dragão.
                    A musa que vai estrear essa nossa série era uma espécie de Leila Diniz pau-ferrense, uma mulher à frente de sua época. Hoje poderíamos dizer que era de "parar o trânsito". Seu nome? Vera Freire.
                    Por ter morado muito tempo na região Sudeste, ter casado logo cedo com um artista, Vera incorporava uma mulher PRAFRENTEX, eu particularmente era seu maior fã e muito feliz por tê-la como grande amiga. Atualmente Vera continua bonita, com uma grande diferença, abandonou os saltos e adotou os tênis.







Fotos por Fausto Fernandes.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

POSSE IMPRUDENTE


                Atualmente a cerimônia de posse dos presidentes do Brasil acontece em clima de cordialidade. Mas nem sempre foi assim. O paulista Prudente de Moraes, que assumiu o governo em 1894, enfrentou um verdadeiro calvário antes de ser presidente. Isso porque alguns militares não aceitaram com facilidade a passagem do cargo para um civil. Resultado: quando Prudente chegou à estação de trem no Rio de Janeiro, não encontrou qualquer comissão de recepção. Teve que seguir de carro alugado até a residência oficial. No Palácio do Itamaraty, que era sede do poder pesidencial, ele sequer encontrou seu antecessor, o marechal Floriano Peixoto. O que viu foi um cenário de guerra: garrafas quebradas, móveis destruídos e até estofamentos rasgados a golpes de baioneta.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

TESTE MEMÓRIA PAU-FERRENSE


Você Lembra???

- De Dona Maria de Souza? Cabeleireira e pioneira em Pau dos Ferros nas químicas capilares (anos 70).

- De Natila, que apelidavam de "Pei Pou" e que vivia constantemente na igreja?

- Do livro enorme que era indicado para o exame de admissão?

- Da TV que havia na Praça da Matriz quando o objeto ainda era escasso? (a imagem e o som péssimos)

- Dos bares suspeitos, que ostentavam na fachada o sugestivo "ambiente familiar"?

- Da grande sulanka que se instalava à frente do DNOCS quando saía o pagamento da emergência?

- Da "banha de peixe-boi" que servia pra tudo? (na verdade não servia pra nada!)

- Dos piqueniques à margem do Rio Apodi-Mossoró antes de virar esgoto?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A MULHER DO PADRE

                        Às vezes, a voz do povo vale mais do que qualquer documento. É o que prova um boato que correu em Florianópolis há algum tempo. Sempre que a Igreja Católica adquire algum terreno, está bem é registrado no nome de uma pessoa jurídica da Diocese. Um dia, o padre Quinto Davide Baldessar decidiu verificar a exata localização de um terreno pertecente à igreja na capital catarinense. Chegando ao local, perguntou a um passante se ele sabia a quem pertencia o pedaço de terra. O cidadão respondeu: "Sim. O padre desta igreja  [apontando para a igreja de Nsª de Fátima] comprou para uma moça". Baldessar ficou assustado e perguntou o nome da fulana. "Aqui todo mundo sabe... é Mitra". O religioso explicou do que se tratava: o que o morador achava que fosse uma moça era, na verdade, Mitra Diocesana, a pessoa jurídica da igreja. Mas o esclarecimento não surtiu efeito, e o cidadão terminou a conversa sem mudar de opinião: "Mas aqui todos pensam que é a mulher do padre".
                                                  Em Florianópolis: uma viagem no tempo, de Beto Abreu

O MORDOMO E A FAIXA


                   O Presidente Washington Luís foi deposto em 1930, em meio ao processo revolucionário que levou Getúlio Vargas ao poder. Na despedida do Palácio do Catete, sede do governo no Rio de Janeiro, Washington Luís Planejou uma vingancinha para Vargas: pediu ao mordomo que guardasse muito bem a faixa presidencial, símbolo do poder delegado pelo povo. Getúlio, o novo presidente, ficou no palácio, mas não viu a cor da faixa presidencial: o mordomo chegou a escondê-la no próprio corpo, sob suas roupas. Aliás, não há nem mesmo registro de um presidente no livro de posse da Presidência da República em 1930. A faixa só foi entregue a Vargas em 1934, quando ele assumiu o cargo após eleição da Assembléia Constituinte.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

SE VIRA NOS 30

                       Um artista pau-ferrense e grande amigo nosso está selecionado para participar do "Se vira nos 30" do Programa do Faustão. Esta semana gravamos o vídeo que será apreciado pela produção da globo e pelo que vi, não tenho dúvidas que ele será classificado.
                   O nome dele? Só depois...

PISTOLAGEM II


                      A pistolagem atingiu um nível assustador no início da década de 1980, principalmente nos estados do RN, PB e CE.
                  Quando aconteceu a chacina de Pereiro/CE em que foram assassinados o prefeito, a esposa, o padre e o motorista, e que atribuíram a "Mainha", os jornais eram disputados a tapa.
                   Um fato cuioso é que mesmo com a divulgação as pessoas só conversavam cochichando, temendo ser próxima vítima.
                   Lembro-me que após fazerem a leitura do "Jornal de Natal", meus pais guardavam ou rasgavam o jornal imediatamente e o assunto virava tabu em locais públicos, tal era o clima de temor em que vivíamos.
                   São Miguel, Pereiro e Ererê eram uma espécie de triângulo da morte e foram palco  de grandes tiroteios. O problema atingiu um estágio tão avançado que foi tema do "Globo Repórter". Imagine só...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PISTOLAGEM

               O Nordestino sempre conviveu com o estigma da pistolagem. Rixas políticas, intrigas pessoais e as vezes até problemas banais muitas vezes foram e ainda são resolvidos a bala, só que hoje com menor intensidade.
               Esta semana (dia 04/01) foi executado a tiros uma lenda da pistolagem, o Sr. Ildefonso Maia Cunha, conhecido como "Mainha" o crime ocorreu no município de Maranguape-CE.
               Segundo a polícia cearense, "Mainha" foi assassinado enquanto andava a cavalo, cuidando de uma vacaria na cidade. No momento do crime, o pistoleiro calçava botas, calça jeans e camisa azul, de botão. De acordo com a perícia, ele não portava arma.
              "Mainha" era considerado um dos maiores pistoleiros do Nordeste, com atuação nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, onde respondia por mais de 50 homicídios, o que o tornou conhecido em todo o País. Em 1994, durante rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), ganhou destaque ao resgatar Dom Aloísio Lorscheider, que havia sido feito refém por outros detentos
               O professor Ricardo Arruda, do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), que entrevistou "Mainha" e mais outros 100 pistoleiros, em várias regiões do Ceará, garante que o criminoso se considerava justiceiro e vingador. "Ele dizia:'Só matei por questão de família ou para defender um amigo, um parente. Para fazer justiça'", explicou o professor.

POSSE DO PROFESSOR JAIRO

                Algumas fotos do nosso querido Prof. Jairo como Reitor da UNEAL/Arapiraca-AL.
                Ficamos felizes!!
                A propósito, Jairo esteve conosco no final do ano.










segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

FELICIDADES!!


                      Desejamos a todos os nossos leitores um 2011 bem produtivo, cheio de notícias boas e que nossa cidade cresça cada vez mais.
                      Ps.: Que nossos leitores façam mais comentários sobre nossas matérias.
                      Beijos!!

Equipe Cultura Pau-ferrense.